O ex-diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou, em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que o presidente Michel Temer
pediu a entrega de 1 de milhão de reais, em dinheiro vivo, numa empresa
do coronel aposentado João Baptista Lima. O militar, amigo de Temer, é
um dos homens de confiança do presidente.
O endereço do local, segundo o delator, foi repassado por Temer num
bilhete para o executivo durante reunião ocorrida em São Paulo no auge
das eleições de 2014. “O dinheiro era do PT. O PT
deu para o presidente Temer para usar para campanha de vice. E assim
foi feito e, não satisfeito, ainda guardou um milhão para ele no bolso”,
diz Saud.
De acordo com o delator, os recursos destinados a Temer faziam parte
de um acerto feito entre o PT, PMDB e a JBS durante a campanha à
reeleição da presidente Dilma Rousseff. Naquela época, um grupo de senadores peemedebistas ameaçava apoiar o PSDB.
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